quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Julgamentos precipitados


Havia numa aldeia um velho muito pobre que possuía um lindo cavalo branco.
Numa manhã ele descobriu que o cavalo não estava na cocheira.
Os amigos disseram ao velho:
Mas que desgraça, seu cavalo foi roubado!

E o velho respondeu:
Calma, não cheguem a tanto.
Simplesmente digam que o cavalo não está mais na cocheira.
O resto é julgamento de vocês.
As pessoas riram do velho.

Quinze dias depois, de repente, o cavalo voltou.
Ele tinha fugido para a floresta. Na volta, trouxe uma dúzia de cavalos selvagens com ele.
As pessoas se reuniram de novo e disseram:
Velho, você tinha razão. Não era mesmo uma desgraça, e sim uma benção.

E o velho disse:
Vocês estão se precipitando de novo.
Quem pode dizer se é uma benção ou não?
Apenas digam que o cavalo está de volta...

O velho tinha um único filho que começou a treinar os cavalos selvagens.
Apenas uma semana mais tarde, ele caiu de um dos cavalos e fraturou as pernas.

As pessoas se reuniram e, mais uma vez, se puseram a julgar:
E não é que você tinha razão, velho?
Foi uma desgraça seu único filho perder o uso das duas pernas.
E o velho disse:

Mas vocês estão obcecados por julgamentos, hein?
Não se adiantem tanto.
Digam apenas que meu filho fraturou as pernas.
Ninguém sabe ainda se isso é uma desgraça ou uma bênção...

Aconteceu que, depois de algumas semanas, o país entrou em guerra e todos os jovens da aldeia foram obrigados a se alistar, menos o filho do velho.
E os que foram para a guerra, morreram...

Quem é obcecado por julgar cai sempre na armadilha de basear seu julgamento em pequenos fragmentos de informação.
E isso leva a conclusões precipitadas.

Nunca encerre uma questão de forma definitiva, pois quando um caminho termina, outro começa.
Quando uma porta se fecha, outra se abre...

As vezes enxergamos apenas a desgraça, e não vemos a benção que ela nos traz...



sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Bom, não contente com as duas postagens anteriores, to viajando na blogesfera. O problema é que quanto mais leio, mais quero continuar.... assim posso prometer postar, textos originais de fato logo-logo. Mostrando um pouquinho mais da malucabeleza que me torno a cada dia..eheheh. E "fala serio" e eu que achava que tava faltando gente com personalidade..uh! Tá é sobrando.Mas deixa eu voltar pra realidade da farmacotécnica e bioquimica farmacêutica, antes que eu tenha que consumir todos os fármacos para disturbios bipolares da face da terra...ehehe.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009


O que foi que o mendigo disse?




Estava triste, desmotivado. Sua mulher havia deixado de amá-lo.


Levantou da cama e vestiu-se naquela manhã de domingo.

Sem nada para fazer, saiu de casa e andou sem rumo.

Até aquele dia, nunca tinha reparado como era penoso viver sem amor.
, Depois de andar durante horas, sentou-se à sombra de uma árvore frondosa no banco de uma praça, de cabeça baixa.

Ao seu lado, sentou-se um homem que, pelo seu aspecto, pareceu-lhe um mendigo.

Quase se levantou para seguir o seu caminho, mas o sorriso do homem o reteve.
,br> Aos poucos, se estabeleceu um diálogo e uma animada conversa que se estendeu por horas.

Finalmente, o marido se levantou do banco, deixando dinheiro na mão do mendigo.

Sua postura já estava diferente. Agora, com passo enérgico, voltou para casa, tomou banho, fez a barba e se vestiu com todo cuidado.

Saiu sem dar explicações e sua mulher, que já não o amava, se mostrou levemente curiosa com a sua nova atitude. Voltou à noite, bem tarde.

No dia seguinte, cumprimentou gentilmente sua mulher e foi trabalhar.

Na volta, vestiu um short, calçou tênis e fez uma longa caminhada noturna.

Dormiu com excelente disposição. O dia seguinte foi igual, talvez melhor.

Sua mulher, que não o amava, e seus filhos se surpreenderam.

Parecia ter perdido a tristeza.

Ganhara uma força e uma elegância que a família nunca antes tinha notado.

Continuou a ser gentil com a mulher, mas nunca mais lhe pediu desculpas ou explicações, nem exigiu que fizesse amor com ele.

Passaram-se semanas.

A atitude do marido continuava firme e a disposição otimista instalou-se de vez.

A mulher sentia-se cada vez mais intrigada com a mudança miraculosa do marido e teve mais simpatia por suas novas atitudes, sábias e moderadas.

Embora ela persistisse em não amá-lo, ele melhorava seu desempenho como pessoa e como pai.

Agora, os amigos o procuravam.

Era evidente que tinha se transformado num homem sábio.

Quanto a mim, sou um sujeito profundamente curioso, talvez por ser escritor e fui à mesma praça onde estivera o marido a fim de procurar o mendigo.

Pude reconhecê-lo imediatamente. Sem vacilar, sentei-me a seu lado.

Apresentei-me e perguntei o que ele tinha dito para o marido.

Sorrindo, o mendigo me respondeu: "Ah, lembro... Não dei grande conselho.

Disse-lhe apenas que, com minha experiência de mendigo, aprendi que nunca se deve pedir dinheiro e, pelas mesmas razões, jamais se deve suplicar amor.

Essas são duas coisas que sempre nos negam quando as pedimos".

E sorrindo, acrescentou: "O dinheiro, a gente ganha; o amor se conquista".




quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Procurando algo para postar, achei um dos textos,com que, mais me indêntifico, escrito por um dos lideres em questão de determinação, disciplina e uma vida exemplar.....



Existe, durante a nossa vida sempre dois caminhos a seguir:
Aquele que todo mundo segue
e aquele que a nossa imaginação nos leva a seguir


O primeiro pode ser o mais seguro, o mais confiável,
o menos critico o que você encontrara mais amigos...
mas você será mais um a caminhar.


O segundo com certeza vai ser mais difícil,
mais solitário o que você terá maiores criticas...
mas também o mais criativo o mais original possível.


Não importa o que você seja, quem você seja
ou que deseja na vida
a ousadia em ser diferente reflete na sua personalidade,
no seu caráter, naquilo que você e.


E assim que as pessoas lembrarão de você um dia.




Ayrton Senna da Silva